Pão com glúten, café coado e nutrição
Gabriel, 8 anos de idade.
Ano, 2020 (o primeiro ano da pandemia que não acaba).
Atividade do dia, amassar pão para o café da tarde.
Aquele pão, caseiro, que aprendi com minha mãe e minha avó, feito com farinha de trigo branca, que fica bem levinho, fofinho, saboroso… E tem glúten, claro. Uma das maiores preocupações alimentares da última década, eu acho.
Mas Gabriel não está preocupado, vejam, ele não tem doença celíaca, portanto o glúten não é um problema. A doença celíaca é a reação imunológica à ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. Ao longo do tempo, a reação imunológica à ingestão de glúten cria uma inflamação que danifica o revestimento do intestino delgado, causando complicações médicas. Isso também impede a absorção de alguns nutrientes (má absorção).
Bem, ele também não está preocupado com o fato do pão branco ter alto índice glicêmico, ele recheou com um patê de ricota delicioso. Afinal, o contexto da alimentação é muito mais importante do que analisar um alimento isoladamente.
E por falar em contexto, ele também não está preocupado com a falta de fibras da farinha de trigo branca, já que na massa foi adicionado abóbora japonesa cozida e amassada, rica em fibras.
Rapazinho inteligente esse Gabriel… Além de comer bem, ainda pratica bons hábitos para se relacionar bem com a comida desde criança, mesmo com uma mediana seletividade alimentar, por conta do autismo , mas essa é outra história, que qualquer hora ele vai contar.
A receita do pão está em meu site www.chefroberta.com.br
Até a próxima! 📚😘