Tudo acaba em pizza
Dia 10 de julho no Brasil se comemora o dia da Pizza, um dos pratos mais consumidos no mundo. No Brasil, segundo a Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo (APUESP), o consumo chega a 1 milhão de pizzas diariamente, 572 mil somente na cidade de São Paulo, que é considerada a segunda cidade que mais consome pizza no mundo, ficando atrás apenas de Nova Iorque.
A data foi instituída pelo então secretário de turismo Caio Luís de Carvalho, em 1985, quando foi feito um concurso estadual em São Paulo que elegeu as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, o secretário escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração.Pizza é uma preparação culinária que consiste em um disco de massa fermentada de farinha de trigo, coberto com molho de tomate e os ingredientes variados que normalmente incluem algum tipo de queijo, carnes preparadas ou defumadas e ervas, normalmente orégano ou manjericão, tudo assado em forno.
Hoje em dia, existem pizzas dos mais variados tamanhos e formatos, inclusive pizzas quadradas e com as bordas recheadas, mas as histórias da pizza original sugerem que tudo começou com os egípcios, acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água; Outros afirmam que os primeiros foram os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Itália.
No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva, comuns no cotidiano da região, eram os ingredientes típicos da pizza. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado à Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época, a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando próximo do início do primeiro milênio, surgiu o termo picea, na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. “Picea” indicava um disco de massa assada servida com ingredientes por cima baratos e tinha o objetivo de “matar a fome”. Normalmente, a massa de pão recebia, como sua cobertura, toucinho, peixes fritos e queijo.
A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria de que se tem notícia, a Port’Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época tais como Alexandre Dumas, que inclusive, citou variações de pizzas em suas obras.
Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras; foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas. (fonte: Wikipedia)
E aos poucos, o jeitinho brasileiro foi tornando esse prato cada vez mais popular e com uma diversidade de receitas imensa, para que todos pudessem apreciá-lo, até quem faz dieta ou é intolerante ao glúten presente na massa tradicional.
Para comemorar esse poder de unir as pessoas à mesa, com gostos tão diferentes e cores inigualáveis, a receita desta edição será da brasileiríssima Pizza com massa de couve-flor.
Ingredientes:
1 couve-flor
1 ovo
½ xícara de mussarela
Sal
Pimenta do reino
1 colher de chá de manteiga
3 colheres de sopa de molho de tomate
200g de queijo muçarela
2 tomates em rodelas
½ cebola roxa em tiras
50g de azeitonas
Manjericão a gosto
Orégano a gosto
Modo de preparo:
Cozinhe a couve flor, depois de fria e bem escorrida, triture em um processador ou rale num ralador fino. Coloque em uma tigela, acrescente o ovo, meia xícara de mussarela, o sal e a pimenta, misture bem. Unte a assadeira com a manteiga e modele a massa em forma de um disco de pizza. Leve ao forno pré aquecido à 220°C por 10 min aproximadamente ou até que as bordas comecem a dourar.
Retire do forno, cubra com o molho de tomate e os 200g de queijo mussarela. Por cima coloque os tomates, a cebola, as azeitonas e o orégano. Leve ao forno novamente por 10 min aproximadamente ou até derreter o queijo. Finalize com o manjericão e sirva quentinha.
Bom apetite!
Matéria escrita para o Jornal A Cidade Ubatuba – ed. 14/07/2018